A falta de humildade, o fingimento, a cobardia, a incapacidade de reconhecer os próprios erros que existe neste mundo.
Vejo e no fundo não é que me surpreenda, mas ainda assim não consigo deixar de pensar, é incrível.
quinta-feira, março 31, 2011
terça-feira, março 29, 2011
Don't stand so close to me
A religião católica determina que tanto é pecado pensar como fazer. Felizmente, não professo tal religião. Dentro da minha cabeça, sou uma libertina!... :-)
domingo, março 06, 2011
A luta é alegria!!!
Kirikirikirikiriki! Os homens da luta ganharam o festival da canção e foi o povo que lhes deu a vitória. O que quererá dizer esta vitória, pergunto eu? Quer dizer que estamos perante mais outro exemplo do poder das redes sociais e de quem delas souber fazer bom uso face aos seus objectivos? Pergunto-me: quantas pessoas que votaram nos homens da luta através da internet para o apuramento inicial, e esta noite pelo telefone, quantas delas foram às urnas no passado dia 23 de Janeiro para eleger o Presidente da República?
Quererá dizer apenas que o povo agarrou finalmente a oportunidade de gozar com aquele festivalzinho de merda, pouco diferente desde 1964 só que agora com piores canções e piores cantores (excepção e honra feita ao Nuno Norte e à Wanda Stuart)? Pergunto-me: esta gente ainda acha que ganha concursos a gritar em plenos pulmões?
Quererá dizer que o povo quis levar este gozo para além do festivalzinho de merda que tem cá, e finalmente dizer aos senhores da Eurovisão que enfiem o Festival onde melhor lhes aprouver?
Ou quererá dizer que "Os Homens da Luta" têm a energia e a criatividade suficientes para agitar, incomodar a portugalidade balofa que se vê nas canções do Festival da Canção e no nosso dia-a-dia?
É tão irónico que seja justamente à Alemanha que a Luta agora vá chegar. E foi muito giro de ver hoje, depois dos resultados apurados, a tensão no Teatro Camões, o nervosismo da apresentadora, os olhares incomodados, os apupos. São uns palhaços, as canções não prestam. A crise não se resolve de megafone na mão, a dizer disparates e a cantar cantigas.
Dizem que no tempo do Zeca Afonso também era assim.
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