quarta-feira, setembro 24, 2008

domingo, setembro 21, 2008

Males que vêm por bem

Até aos 30 anos de idade fui uma absoluta nulidade em termos de actividade física. As aulas de Educação Física foram o pesadelo de toda a minha vida escolar, e cresci com a firme convicção de que não gostava de praticar qualquer desporto.

Até ao dia em que ganhei de presente uma hérnia discal. Dores de pescoço frequentes (vulgo torcicolos), mãos dormentes, dois ou três exames que tornaram a coisa oficial, um neurocirurgião a dizer que a solução era operar e que depois da operação podia ficar tudo na mesma ou pior. Estas coisas todas puseram-me a pensar que um pouco de exercício era capaz de me fazer bem à hérnia e ao resto. Foi assim que, aos 30 anos, fui nadar.

Com grande pena minha, este período negro da minha vida ditou o abandono da natação. Mesmo depois de tudo ultrapassado, alguma espécie de receio irracional de que tudo volte ao mesmo impede-me, ainda hoje, de lá voltar (mesmo sem ter garantias nenhumas de que a causa do problema tenha sido a piscina). Em contrapartida, descobri o step e a ginástica localizada, e é por lá que tenho andado nos últimos anos.

Nunca mais deixei de fazer exercício. Tornou-se numa coisa que necessito de praticar com regularidade para manter o meu bem-estar, inclusivamente o mental (a coisa mais aproximada de "não pensar em nada" que eu consigo atingir são aqueles 45 minutos de concentração absoluta em "três joelhos, sobe-e-desce, salta, corre, rápido, deita bem o ar fora, três joelhos"). E dou comigo a espantar-me com as coisas que o meu corpo se dispõe a fazer, com as suas capacidades.

Sinto-me a maior da minha rua, hoje que fiz quase 27 kms de bicicleta com toda a satisfação e boa disposição, coisa que, estou firmemente convencida, há seis anos atrás não seria possível.

Afinal, eu sempre gostei de fazer exercício. Demorei foi 30 anos a descobrir qual o exercício físico que me dá prazer fazer. E deste ponto de vista, esta hérnia discal que me acompanha foi das melhores coisas que me podiam ter acontecido.

Isso e umas calças com enchumaços no rabo, que se vendem nas lojas de desporto.

domingo, setembro 14, 2008

Alguém que me ajude pelamordedeus

Que raio aconteceu ao "sitemeter" de ontem para hoje?

Para onde foram parar os meus registos de visitantes desde Julho de 2005?

Codename? Password? Devem estar a gozar...

domingo, setembro 07, 2008

"Não gosto das suas perguntas..."

Foi o primeiro jogo do Mourinho lá naquele clube de Itália para onde ele agora foi, onde já estava o Luís Figo.

O conteúdo desta notícia, toda ela em futebolês incompreensível na maior parte do tempo, não me interessaria para nada, não fosse a resposta ao jornalista brasileiro.

Inimitável na frieza, no desprezo, na arrogância. Já vi isto umas poucas de vezes e dá-me sempre vontade de rir, põe-me bem disposta.

Não se arranja um toque de telemóvel com este "não gosto das suas perguntas"? Hein?...

Admirável. Este homem é o maior.

Oh pá, é.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Mr. U

Que saudades do Cabaret da Coxa...

Boca pouco doce

Hoje fiz um pudim instantâneo "boca doce" de morango.

Não me saiu bem.

Assim se percebe um pouco melhor até onde pode chegar a minha disfuncionalidade no que respeita à culinária.

Tenho que me dedicar antes às marcas que não precisem de juntar açúcar, porque isto desta maneira torna-se demasiado complicado...

P.S.: É claro que eu agora poderia aqui discorrer sobre a lei das compensações e de como, em contrapartida, sou extraordinariamente boa de cama, mas isso era vulgar e acima de tudo demasiado óbvio, de maneiras que vou ficar-me por aqui, ok?

P.S.2: E muito menos vou fazer trocadilhos brejeiros que relacionem o "extraordinariamente boa de cama" com a marca do pudim, que isso então, era de um mau gosto tal, que eu fico chocada só de pensar que eu pudesse eventualmente pensar numa coisa dessas.

P.S.3: Francamente, pá.