quinta-feira, outubro 25, 2007

E agora, um pouco de Astrologia

Não sei dizer porquê, mas o que é facto é que certas coisas têm tendência a suceder-me sempre nas mesmas alturas do ano.

Março costuma ser um mês de grande importância, sobretudo no que respeita aos afectos.

Julho e Agosto são meses que muitas vezes receio, porque sempre acontecem coisas marcantes, podem ser boas ou más, e não raras vezes sucedem coisas más.

Depois há os números. O meu querido número 17 não costuma falhar nem um bocadinho, e os dias 17 têm sempre qualquer coisa digna de nota, a maior parte das vezes coisas boas, algumas vezes também, dias 17 completamente para esquecer, mas sempre, sempre, fortes e marcantes.

Diz também a numerologia que o meu número é o quatro. Nascida que sou em ano bissexto, consigo dizer claramente, desde aí os meus 16 anos, as coisas determinantes para a minha vida que sempre sucedem em ano bissexto. Que a minha vida dá sempre um salto importante de oito em oito anos, também é certinho. E então perguntava-me eu por estes dias, que muitas coisas importantes andavam a começar já em 2007, desta vez finalmente assistia a um desvio da norma.

Mas afinal não falha. É certo que a casa nova chegou antes do ano bissexto, e isso é sem dúvida importante. Mas a nomeação que eu esperava há anos, a que representa o passo mais importante da minha carreira profissional até esta data, saiu finalmente, e terá efeitos a partir de 01 de Janeiro de 2008.

A notícia chegou hoje. O ano bissexto de 2008 tem desde já esta marca: vai ser o ano em que passo a Chefe de Divisão.

É a roda dentada do destino a cumprir o seu papel, e eu tenho agora que me preparar para cumprir o meu. Vai ser difícil. Mas eu desejo muito, e consigo, e acredito sinceramente que mereço esta oportunidade.

Sem deslumbramentos, porque sei bem das dificuldades que aí vêm, nesta altura só peço que eu tenha força suficiente, e os astros continuem a conspirar a meu favor. Porque aqui para nós, também já não era sem tempo!...

segunda-feira, outubro 22, 2007

Eu tenho um homem das obras

... Mas estou disposta a partilhá-lo. Naquele que é o primeiro acto de descarada publicidade deste tasco, quero aqui deixar as melhores referências possíveis ao Manuel Reis, que é o homem das obras que qualquer um de nós pede ao santo dos homens das obras.


Se está na área da Grande Lisboa e precisa de alguém que pinte, estuque, remodele (muito ou só um bocadinho), que seja profissional de carpintaria e de electricidade, que faça tectos falsos ou verdadeiros, que arranje torneiras, que substitua lâmpadas fundidas, que coloque candeeiros e protecções nas banheiras da casa de banho, e que ainda por cima seja de confiança, a melhor solução é:


Manuel Reis - 96 382 16 23


A sério. Este homem faz sempre falta em qualquer casa. Não gosta de pimenta na comida. Mas enfim, ninguém é perfeito. A solução aí é não lhe darem de comer, pronto. Mas tirando isso, a sério, se for preciso arranjar alguma coisa aí em casa, olhem que este tipo é bem capaz de resolver.


Não digam que não avisei.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Ou então esta, que também é muito apropriada

"I'm broke but I'm happy
I'm poor but I'm kind
I'm short but I'm healthy, yeah
I'm high but I'm grounded
I'm sane but I'm overwhelmed
I'm lost but I'm hopeful baby

What it all comes down to
Is that everything's gonna be fine fine fine
I've got one hand in my pocket
And the other one is giving a high five

I feel drunk but I'm sober
I'm young and I'm underpaid
I'm tired but I'm working, yeah
I care but I'm restless
I'm here but I'm really gone
I'm wrong and I'm sorry baby

What it all comes down to
Is that everything's gonna be quite alright
I've got one hand in my pocket
And the other one is flicking a cigarette

And what it all comes down to
Is that I haven't got it all figured out just yet
I've got one hand in my pocket
And the other one is giving the peace sign

I'm free but I'm focused
I'm green but I'm wise
I'm hard but I'm friendly baby
I'm sad but I'm laughing
I'm brave but I'm chickenshit
I'm sick but I'm pretty baby

And what it all boils down to
Is that no one's really got it figured out just yet
I've got one hand in my pocket
And the other one is playing the piano

And what it all comes down to my friends
Is that everything's just fine fine fine
I've got one hand in my pocket
And the other one is hailing a taxi cab"

ALANIS MORISSETTE
Hand In My Pocket

Espero em breve poder explicar porque me deu hoje para pensar tanto outra vez na roda dentada do destino. Entretanto, alguém que toque a gaita de beiços ó fáxavor!

Tocando em frente

Mais outra canção que faz pensar outra vez na roda dentada do destino. Para mim, e para uma série de gente à minha volta que está a lutar para chegar ao final desta semana da melhor maneira possível. Para a R., a I. e o E., para a X. e para o Q., já que não se arranja nada melhor, fica isto para ajudar no que puder:

"Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe
Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Eu nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar,
é preciso paz pra poder sorrir
É preciso chuva para florir

Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou

Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar,
é preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia, todo mundo chora
Um dia a gente chega, no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
E cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz

Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar,
é preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história
E cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz..."

Almir Sater e Renato Teixeira

quarta-feira, outubro 17, 2007

De maneiras que é isto

- Na Terça-Feira da semana passada fiz a mudança. Voltei à minha casa antiga para a deixar minimamente limpa, agarrei numa sacola com meia dúzia de coisas e fui dormir a casa dele. No dia seguinte, fui trabalhar.

- Na Quinta, Sexta e Sábado, limpei a cozinha. Ou parte dela, porque no Sábado apelei para a ajuda de mais um par de mãos. Constatei nessa altura que há partes de uma casa que só se podem limpar se a casa for desmontada, o que pode depois trazer outro tipo de chatices. Começaram as pinturas e os arranjos, a minha casa ficou feita num estaleiro.

- No Domingo limpei roupeiros e comecei a arrumar caixas. As pinturas continuaram.

- Na Segunda-Feira voltei ao trabalho. Ao fim do dia, chegar a casa, mais pinturas, mais limpezas, mais arrumações, até cair para o lado de cansaço. Terça-Feira, mais do mesmo, com a particularidade de ficar a saber que a nova fechadura da minha antiga casa me vai custar noventa e oito e qualquer coisa que eu já nem ouvi bem. Euros, evidentemente.

- Hoje. Duas horas e meia à espera dos senhores da EDP que vinham trocar o contador, mas que não vieram. Em contrapartida (?), veio o período menstrual, que no meio desta loucura toda, passava bem sem ele. O trabalho a acumular-se, porque as ausências têm sido mais que muitas. Reuniões na hora de almoço.

E ainda tanta, tanta coisa começada em casa e tão pouca acabada. As pinturas, quase todas feitas a partir das seis e meia da tarde, prolongam-se até altas horas da noite. E antes de Sexta-Feira não acabam, de certeza. Hoje vou outra vez acampar para outro lado. Acho que está a fazer-me falta uma pausa para descansar e tentar descontrair um bocado.

É que, mesmo sabendo que esta fase é inevitável, custa muito chegar a casa e ver aquele caos generalizado de roupa suja pelo chão, móveis cheios de pó, pincéis e chaves de fendas e tudo a exigir mais tempo do que aquele que é possível disponibilizar.

De maneiras que é isto. Ando estafada. Mas sei que vai passar. E verdade seja dita, quando alguma coisa consegue ficar limpa e minimamente organizada, fica muito bonito!...

segunda-feira, outubro 08, 2007

:-)

Quando me mudei para a minha primeira casa, vim encontrar, a morar no quarto andar do mesmo prédio, uma rapariga minha conhecida, jornaista fundadora de um certo jornal local.

E hoje fiquei a saber que no prédio para onde me estou a mudar, mora no quarto andar um certo amigo jornalista, que por sinal começou a sua carreira profissional nesse mesmo jornal local!...

Estou que não me aguento. Não só por isto, mas porque esta mudança está a corresponder em praticamente tudo àquilo que idealizei, vou para o lugar que escolhi, a casa está em óptimas condições, vou ter um conforto muito maior, fico com um encargo ligeiramente mais pequeno do que aquele que tenho actualmente, e basicamente, estou muito feliz.

Amanhã é o dia de levantar a tenda aqui deste lado. :-)

domingo, outubro 07, 2007

Consideração metafísica inspirada pela mudança de casa #5

Estou por estes dias com a alegria e o entusiasmo próprios do concretizar de um projecto há muito desejado. Ainda assim, há uma voz irracional dentro de mim que persiste em perguntar-me que maluqueira é esta de estar a entregar a minha casa a um completo desconhecido, e a ir morar para outra casa que pertence por sua vez a outro completo desconhecido.

Se bem conheço esta parte de mim, vão passar-se meses até que a mudança seja aceite e incorporada como algo que faz sentido.

sexta-feira, outubro 05, 2007

Consideração metafísica inspirada pela mudança de casa #1

A necessidade de empacotar tudo e mais alguma coisa revela-se incompatível com a necessidade de ferramentas úteis para as operações de bricolage relativas à mudança, especialmente no que toca a chaves de fendas, chaves philips, alicates e assim. Donde se conclui que facas de cozinha, tesouras e quebra-nozes, convém deixar por empacotar até ao fim. E os vizinhos nem sempre estão em casa quando precisamos deles.

quarta-feira, outubro 03, 2007

A puta da fechadura

Que não tem outro nome. Decidiu h0je que estava na altura de encravar valentemente, e deixar-me fechada do lado de fora.

Hoje, que faz precisamente quinze dias que assinei a escritura de venda da casa, ou seja, já não me pertence, e já só lá estou a morar graças à simpatia do comprador. Hoje, a precisamente seis dias de me mudar para a minha nova casa. Hoje, tive que chamar o belo do especialista em fechaduras encravadas para poder entrar em casa.

E então como é que o senhor resolveu a coisa? Puxou de uma lima e deu umas afiadelas à chave. A seguir, deitou um spray para dentro da fechadura. Fsss, fssss, fez ele. Fssss. Meteu a chave na fechadura, claque, claque, abriu a porta. Cento e trinta e um euros e dezasseis cêntimos, ora toma.

Conclusão: a fechadura está nas ruas da amargura, o melhor é colocar outra. Mas isso já não vai ser para mim, porque quando chegar à outra casa também devo ter umas despesas à minha espera, santa paciência. Entretanto, já não fecho mais a porta à chave, só no trinco.

Portanto, malta xovem que ande por aí a perguntar-se sobre o que há-de fazer das suas vidas profissionais, oiçam o que vos digo. Serralharia. Esqueçam as licenciaturas, que aquilo só serve é para matar a cabeça, as propinas são um balúrdio, e no fim acabam a engrossar as estatísticas do desemprego. Aprendam mas é os segredos das limas, dos sprays nas fechaduras, e vão ver o que é ganhar dinheirinho. Fsss, fssss, claque claque. Vinte e seis contos de réis. Ah, pois é.

segunda-feira, outubro 01, 2007

Quero


E não é luxo, não senhor. Ter um GPS era coisa que melhorava muito a minha qualidade de vida. Eu deixo de reconhecer a rua onde estou se atravessar para o outro lado. A sério. Eu preciso mesmo duma coisa destas. 300 € nem é assim tanto, pelo benefício que isto me dava. Ah e tal, vamos daqui para ali e não há nervos. Maravilhoso. Grande invenção. Já disse que quero? Pronto, então vá. Alguém que se chegue à frente.