domingo, julho 30, 2006

Porque é que?...

... As mulheres, genericamente, acham todas que têm o rabo grande, mas quando se chateiam com outras mulheres, as ditas têm SEMPRE um rabo escanzelado?

Tenho andado a pensar nisto, Pedro, não me esqueci! E de moldes que concluo o seguinte:

É um facto que mulher nenhuma neste mundo está ou estará, algum dia, satisfeita com o corpinho com que nasceu. É uma coisa genética. O rabo há-de ser sempre damasiado grande ou demasiado pequeno, queria ser mais alta, queria ser mais magra, o peito é grande de mais, pequeno demais, está descaído, pele muito seca, pele oleosa cheia de pontos negros, o cabelo, meu Deus, o cabelo!, porque é que é tão liso e colado à cabeça, porque é que encaracola e não se consegue pentear, quem me dera ser loura, os joelhos, as unhas das mãos, as unhas dos pés, a sobrancelha do olho esquerdo que fica em 5.º lugar a contar da direita e que NUNCA fica ao mesmo nível das outras.

Mas não concordo contigo. Nem todas as mulheres com quem eu me chateio me deixam a impressão de que têm o rabo escanzelado. Algumas têm um cu do tamanho de uma bomba de hidrogénio, e isso não quer dizer que eu tenha embirrado menos com elas. Depende.

Agora, admito. Também eu me incluo nessa generalidade de mulheres que acham o seu próprio rabo demasiado grande. Assim como também acho que outras coisas em mim são demasiado grandes, apesar de diversas opiniões em contrário. Só há uma coisa que eu nunca acho grande: o cabelo. O meu cabelo está sempre curto. Mesmo que me bata nas costas, abaixo da linha do soutien. Aliás, eu julgo que sofro de um distúrbio psicológico de média gravidade (entre outros, de elevada gravidade), que denomino por "anorexia capilar", que é parecido com a anorexia tradicional, mas com sintomas ao contrário, no que ao cabelo diz respeito. Não sei se me fiz entender... Provavelmente não.

O que acho verdadeiramente é que toda a mulher, quando confrontada com outra mulher, tem sempre como ponto de partida um nível de embirranço elevado. Se não for pelo rabo há-de ser por outra coisa qualquer das mencionadas acima. Porque é que isto é assim? Não sei. Mas é como as cobras quando mordem, não é por mal, é a nossa natureza que é assim...

Mas que a tipa tinha um cu escanzelado, tinha sim senhor. E um peitinho que mais parecia uma tábua de engomar, coitadita. Até te digo mais, alguém lhe devia dizer que em cima daqueles sapatos, JAMAIS ela conseguirá andar direita, e se calhar é por isso que o cérebro não é irrigado como deve ser.

Blimunda dixit, se o homem é o lobo do homem, a mulher é a cabra da mulher.

4 comentários:

Pedro Aniceto disse...

..."É um facto que mulher nenhuma neste mundo está ou estará, algum dia, satisfeita com o corpinho com que nasceu. É uma coisa genética"...

Sem dúvida! Mesmo que lhe assegurem que está tudo bem, que as formas são boas, que o interessado (ou a interessada, que isto agora são os tempos modernos) goste a ponto de se tornar penoso estar sempre a bater na mesma tecla...

..."meu Deus, o cabelo!..."
Apesar de não ser um crente, todos os dias agradeço ao Grande Arquitecto Universal que a incidência de alopecia nas mulheres não seja tão grande quanto o é nos homens... Quando chegou a minha vez, disse "Foda-se, estou a ficar careca!" e pronto, foi tudo quanto se me ofereceu dizer e raramente penso no assunto. Elas não, queiram as hormonas um dia ter o azar de pensar "vamos deixar cair o cabelo a esta" e está o caldo entornado e com isto quero dizer que se vingarão em quantidades incomensuráveis de chocolate negro, variadíssimas excursões punitivas a compras e um meio milhar mais de manifestações que só eclodirão uns bons pares de anos depois e nem sempre na sua maior evidência...

..."Agora, admito. Também eu me incluo nessa generalidade de mulheres que acham o seu próprio rabo demasiado grande. Assim como também acho que outras coisas em mim são demasiado grandes, apesar de diversas opiniões em contrário"...

Não é necessário admitir, a população masculina já nasce com esse código genético devidamente gravado e trata o assunto com pinças. Tal como disse acima, não adianta dizer que é perfeito ou que está nos parâmetros pretendidos, a proeminência será sempre demasiada ou faltar-lhe-á algo. E nem pensar em classificar as partes do corpo em causa numa escala mais intimista ou marcadamente sexual (poupo-te os detalhes), que ao epípeto de "alarve" também não se escapará...

..."O que acho verdadeiramente é que toda a mulher, quando confrontada com outra mulher, tem sempre como ponto de partida um nível de embirranço elevado"...

Correctíssimo. Desfazer-se-ão em sorrisos enquanto pensam "Já metias uns implantes oh minha grande cabra!". Nos poucos casos em que acabam por força do destino por simpatizar com a criatura, dir-lhe-ão sempre "Ah, quando eu te conheci não simpatizei lá muito contigo, mas eu tenho imensos exemplos de enganos desse género...". A outra obviamente pensará "Eu ainda me lembro quando vieste cá meter o carro, oh escanzelada!" enquanto lhe pisca o olho num gesto de cumplicidade...

Pedro Aniceto disse...

Pronto... Foi alguma coisa que eu tenha dito? :)

Anónimo disse...

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