segunda-feira, novembro 27, 2006

Os simpáticos, os créditos bons, o raio que os parta

Eu e as instituições bancárias temos já uma longa história de incompatibilidades, que cada vez mais me convencem que ainda me verei a levantar o ordenado todos os meses e a pô-lo debaixo do colchão.

Aqui há uns meses atrás, nos simpáticos Totta, onde tenho o meu crédito à habitação, passou-se o seguinte: encontrei um seguro para a casa em condições muito mais vantajosas do que aquele que tinha. Cumpridora das regras como sou, tratei da mudança do seguro e fui ao banco informá-los dessa alteração. Grande erro. Mesmo muito grande. Os simpáticos, que não mexeram uma palha, ou seja, fui eu que andei a tratar de tudo com as duas seguradoras, sem me dizerem uma palavra que fosse, retiraram-me da conta de "despesas de alteração do contrato", a módica quantia de oitenta e tal euros. Uma simpatia, estes senhores.

Este mês foram os amigos da Credibom, a quem ando a pagar o carro. A quem, no espaço de três anos, nunca falhei uma única prestação. Este mês, a vésperas de "cair" a dita, verifico que faltam 40 euros para cobrir a prestação. Culpa minha sem dúvida, distraí-me, coisa que para as pessoas ditas "sérias" equivale no fundo a um delito grave. Fiz imediatamente uma transferência bancária para cobrir o que estava em falta, mas é claro que já nada havia a fazer. Telefonei hoje para os Credibons, que em relação à prestação deste mês já me vão cobrar mais 30 euros para eu aprender a não andar distraída.

Eu fico sempre a perguntar-me: O que é que estas instituições fazem às pessoas que não cumprem? Às pessoas que não pagam prestação em cima de prestação, que se estão a borrifar para os seus compromissos?

Eu gostava que me saísse o Euromilhões de um modo geral, mas gostava em particular por causa destas merdas. Para não precisar de recorrer a estas sanguessugas de fato e gravata.

Cá fica mais este desabafo. Nos dias que correm, é o que se pode arranjar.

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