Primeiro aviso à navegação: Resolvidas que estão as questões da propriedade intelectual deste sítio, irei nos próximos tempos publicar alguns contos, na gaveta desde 2005-2006, período em que praticamente todos foram escritos ou finalizados. Chamo-lhes contos porque em termos formais é com isso que se parecem. Já a pensar em publicá-los aqui, obriguei-me recentemente a relê-los e a conclusão a que chego não é muito diferente daquela a que cheguei em outros momentos. São o que são, nem especialmente brilhantes nem especialmente maus, mas são meus. E já que nunca foram impressos em papel, pois que chegue enfim a sua hora de serem apresentados aqui, para leitura daqueles que para isso tiverem disponibilidade, interesse e paciência.
Segundo aviso à navegação: Não percebo nada de música. Nada mesmo. A música de que gosto é sempre porque sim, estou completamente à margem de gostos mais requintados e elitistas em matéria musical. A música clássica aborrece-me (excepto as quatro estações do Vivaldi e o requiem do Mozart. Porquê? Não sei. Porque sim). O jazz para mim é pior ainda, acciona um botão que deve existir algures num dos meus lobos temporais e que me desliga o cérebro, deixando-me a navegar em pensamentos que variam entre a roupa que está para passar a ferro, a necessidade de aproveitar a hora de almoço do dia seguinte para ir à depilação e, quando muito, uma concentração obssessiva pelos riscos que estão no soalho/parede/tecto ou outro sítio qualquer para onde esteja a lançar o meu olhar bovino. Dito isto, a verdade é que gosto de ouvir música e que me estou a borrifar se a dita é comercial ou não é. E portanto, não percebendo nada de música mas gostando de a ouvir e de a cantar, sou uma ouvinte inconstante e incoerente, que tanto gosta de pop como de rock, ou de música portuguesa (desde que não seja o André Sardet, pelamordedeus) e por aí fora. Gosto no fundo de qualquer coisa que calhe a tocar-me no coração, sem grandes preocupações de erudição e quem sabe, ande por aí a música jazz que consiga entrar sem desligar o botão. Ouviremos.
Adiante. Pode não parecer mas do que eu quero mesmo falar é de literatura. No meio disto tudo, a dado momento dei comigo a gostar muito de ouvir o álbum "Fallen", dos Evanescence e a descortinar no meio daquelas canções - e também dos videoclips, com uma imagem muito própria - uma história para se contar. O conto que construí a partir daquelas músicas é o que irei começar a publicar aqui durante esta semana e que será postado em 11 partes, tantas quantas as canções que integram o "Fallen". A cada parte corresponderá uma música do dito álbum. (E sim, eu sei que o José Luís Peixoto já fez uma coisa semelhante ou igual com os Moonspell. Não é o mesmo, nem pretende ser).
Último aviso à navegação: Depois de ter escrito este conto nunca mais ouvi os Evanescence, desconheço o que é que tocam hoje em dia e nem sabia que ainda existiam como banda, até esta notícia de que vinham ao Rock in Rio em Maio (já tinha avisado, eu no que toca à música, não tenho espinha dorsal).
De maneiras que é isto. Depois desta conversa toda era só para dizer que "Eva Nascente. Um conto com banda sonora" vai começar a ser postado na próxima 5.ª Feira, 5 de Abril, e terminá a 25 de Maio, data em que os Evanescence sobem ao palco do Rock in Rio.
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