Entre 14 de Outubro e 15 de Novembro entupi-me de medicamentos. Diflucan (fluconazol) 150 mg uma vez por semana, e nos primeiros seis dias, comprimidos vaginais Gyno-Trosyd (tioconazol) 100 mg, um por dia. Foi este o tratamento que me recomendaram na Maternidade Alfredo da Costa. Dois dias depois de terminar os comprimidos vaginais a inflamação voltou.
Uma semana depois voltei à carga com o Gyno-Trosyd, desta vez em creme, que dá para enfiar 300 mg de uma vez. Quatro dias depois, mais 300 mg. Melhorei, muito, menstruação, novo tratamento de prevenção durante quatro dias.
Estive bem durante 10 dias (é o máximo de tempo em que me consigo manter bem). Já voltou tudo ao mesmo outra vez. Era suposto ficar sem medicamento durante um mês, ou seja, entre menstruações, continuando a tomar o Diflucan uma vez por mês durante três meses. Bem que eu gostaria de cumprir esse tratamento. Que ele fosse suficiente. Mas nunca é suficiente, estou como os toxicodependentes, já não vivo sem a droga.
Comecei uma vacina contra a bicha. Alergologista espera assim dar o seu contributo para que eu veja este problema pelas costas. Para já levo a vacina uma vez por semana e ainda só lá fui duas vezes, de modo que não sei ainda que resultado irá isso dar.
A pergunta volta sempre e pesa como um fardo de toneladas. Isto terá alguma vez um fim? As alternativas possíveis vão caindo por terra, uma a uma. Já lá vai quase um ano. Estou farta de dar voltas. E de gastar dinheiro. Basicamente, estou farta.
quinta-feira, novembro 30, 2006
segunda-feira, novembro 27, 2006
Mas porque nem tudo é mau...
Depois de um bom conselho aqui deixado, não é que experimentei esta coisa das meias de liga e agora não quero outra coisa?... :-)
Os simpáticos, os créditos bons, o raio que os parta
Eu e as instituições bancárias temos já uma longa história de incompatibilidades, que cada vez mais me convencem que ainda me verei a levantar o ordenado todos os meses e a pô-lo debaixo do colchão.
Aqui há uns meses atrás, nos simpáticos Totta, onde tenho o meu crédito à habitação, passou-se o seguinte: encontrei um seguro para a casa em condições muito mais vantajosas do que aquele que tinha. Cumpridora das regras como sou, tratei da mudança do seguro e fui ao banco informá-los dessa alteração. Grande erro. Mesmo muito grande. Os simpáticos, que não mexeram uma palha, ou seja, fui eu que andei a tratar de tudo com as duas seguradoras, sem me dizerem uma palavra que fosse, retiraram-me da conta de "despesas de alteração do contrato", a módica quantia de oitenta e tal euros. Uma simpatia, estes senhores.
Este mês foram os amigos da Credibom, a quem ando a pagar o carro. A quem, no espaço de três anos, nunca falhei uma única prestação. Este mês, a vésperas de "cair" a dita, verifico que faltam 40 euros para cobrir a prestação. Culpa minha sem dúvida, distraí-me, coisa que para as pessoas ditas "sérias" equivale no fundo a um delito grave. Fiz imediatamente uma transferência bancária para cobrir o que estava em falta, mas é claro que já nada havia a fazer. Telefonei hoje para os Credibons, que em relação à prestação deste mês já me vão cobrar mais 30 euros para eu aprender a não andar distraída.
Eu fico sempre a perguntar-me: O que é que estas instituições fazem às pessoas que não cumprem? Às pessoas que não pagam prestação em cima de prestação, que se estão a borrifar para os seus compromissos?
Eu gostava que me saísse o Euromilhões de um modo geral, mas gostava em particular por causa destas merdas. Para não precisar de recorrer a estas sanguessugas de fato e gravata.
Cá fica mais este desabafo. Nos dias que correm, é o que se pode arranjar.
Aqui há uns meses atrás, nos simpáticos Totta, onde tenho o meu crédito à habitação, passou-se o seguinte: encontrei um seguro para a casa em condições muito mais vantajosas do que aquele que tinha. Cumpridora das regras como sou, tratei da mudança do seguro e fui ao banco informá-los dessa alteração. Grande erro. Mesmo muito grande. Os simpáticos, que não mexeram uma palha, ou seja, fui eu que andei a tratar de tudo com as duas seguradoras, sem me dizerem uma palavra que fosse, retiraram-me da conta de "despesas de alteração do contrato", a módica quantia de oitenta e tal euros. Uma simpatia, estes senhores.
Este mês foram os amigos da Credibom, a quem ando a pagar o carro. A quem, no espaço de três anos, nunca falhei uma única prestação. Este mês, a vésperas de "cair" a dita, verifico que faltam 40 euros para cobrir a prestação. Culpa minha sem dúvida, distraí-me, coisa que para as pessoas ditas "sérias" equivale no fundo a um delito grave. Fiz imediatamente uma transferência bancária para cobrir o que estava em falta, mas é claro que já nada havia a fazer. Telefonei hoje para os Credibons, que em relação à prestação deste mês já me vão cobrar mais 30 euros para eu aprender a não andar distraída.
Eu fico sempre a perguntar-me: O que é que estas instituições fazem às pessoas que não cumprem? Às pessoas que não pagam prestação em cima de prestação, que se estão a borrifar para os seus compromissos?
Eu gostava que me saísse o Euromilhões de um modo geral, mas gostava em particular por causa destas merdas. Para não precisar de recorrer a estas sanguessugas de fato e gravata.
Cá fica mais este desabafo. Nos dias que correm, é o que se pode arranjar.
sexta-feira, novembro 24, 2006
Este espaço é meu, não e? Posso dizer o que me apetecer, certo?
Então aqui vai, que eu hoje preciso muito de desabafar:
FODA-SE PARA ESTA MERDA DE TEMPO, QUE JÁ HOJE FIQUEI ENCHARCADA ATÉ AOS OSSOS PELO MENOS TRÊS VEZES, MAIS AS CONAS MOLES DO CARALHO QUE ANDAM À MINHA VOLTA TODO O DIA, INCOMPETENTES DE MERDA QUE NÃO CONSEGUEM FAZER EM TRÊS DIAS O TRABALHO QUE EU FAÇO NUMA TARDE, QUE ME FODEM O TRABALHO TODO E A SEGUIR AINDA VOMITAM ORDENS DE MERDA, A EXIGIREM PRAZOS CRETINOS, FILHAS DA PUTA É O QUE ELAS SÃO.
Pronto. Agora vou para a ginástica destilar o resto.
FODA-SE PARA ESTA MERDA DE TEMPO, QUE JÁ HOJE FIQUEI ENCHARCADA ATÉ AOS OSSOS PELO MENOS TRÊS VEZES, MAIS AS CONAS MOLES DO CARALHO QUE ANDAM À MINHA VOLTA TODO O DIA, INCOMPETENTES DE MERDA QUE NÃO CONSEGUEM FAZER EM TRÊS DIAS O TRABALHO QUE EU FAÇO NUMA TARDE, QUE ME FODEM O TRABALHO TODO E A SEGUIR AINDA VOMITAM ORDENS DE MERDA, A EXIGIREM PRAZOS CRETINOS, FILHAS DA PUTA É O QUE ELAS SÃO.
Pronto. Agora vou para a ginástica destilar o resto.
sábado, novembro 18, 2006
Novela da vida real
Às vezes os concursos para a Função Pública têm destas coisas.
Eram sete vagas para uma carreira de auxiliar, um salário relativamente baixo mas a garantia de estabilidade ao longo de um ano inteiro de trabalho, com boas perspectivas de continuidade. As candidatas foram às dezenas, tal como já se esperava. Feito o concurso, as sete primeiras seleccionadas e colocadas, eis que surge uma vaga para colocar mais outra. Numa escolinha no meio do campo, a meio caminho de atrás do sol posto.
Portadora de boas novas, vi a colega a ligar à oitava classificada. Que disse já estar empregada, ainda bem para ela, pelo que declinou a oferta. Passou-se à nona classificada. Que a escola era muito fora de mão, não lhe dava jeito nenhum, pelo que também preferiu não aceitar. Ligou-se à décima classificada, que rejeitou o horário, por não ser compatível com não sei o quê. Às tantas estávamos todas atentas a ver onde iria isto dar.
Seguia-se a décima primeira. Esta já conhecíamos. Tinha colaborado connosco noutras ocasiões, uma garota de vinte e poucos anos que a custo lá terminou o Secundário, ao mesmo tempo que se esfolava a trabalhar para garantir o sustento da família. Há uns tempos atrás apareceu-nos lá em desespero, só tinha trabalho ao fim-de-semana em regime de part-time como caixa de supermercado, se não tínhamos mais nada que lhe arranjássemos. Andava a caminho do hospital, deprimida, com acessos de pânico, tudo coisas que na verdade só precisavam do mais simples dos tratamentos: trabalho. Meios suficientes para viver condignamente.
Quando percebeu que ia ser colocada começou logo a chorar. Não questionou transportes, nem horário, só agradecia a quem lhe estava a ligar, como se a minha colega tivesse acabado de lhe salvar a vida. Às tantas chorava uma e chorava outra. E à volta, outras tantas galinhas tontas, que entretanto se tinham juntado a ouvir a conversa, fungavam discretamente e coçavam o canto dos olhos.
Há muitas maneiras diferentes de sair o euromilhões às pessoas.
Eram sete vagas para uma carreira de auxiliar, um salário relativamente baixo mas a garantia de estabilidade ao longo de um ano inteiro de trabalho, com boas perspectivas de continuidade. As candidatas foram às dezenas, tal como já se esperava. Feito o concurso, as sete primeiras seleccionadas e colocadas, eis que surge uma vaga para colocar mais outra. Numa escolinha no meio do campo, a meio caminho de atrás do sol posto.
Portadora de boas novas, vi a colega a ligar à oitava classificada. Que disse já estar empregada, ainda bem para ela, pelo que declinou a oferta. Passou-se à nona classificada. Que a escola era muito fora de mão, não lhe dava jeito nenhum, pelo que também preferiu não aceitar. Ligou-se à décima classificada, que rejeitou o horário, por não ser compatível com não sei o quê. Às tantas estávamos todas atentas a ver onde iria isto dar.
Seguia-se a décima primeira. Esta já conhecíamos. Tinha colaborado connosco noutras ocasiões, uma garota de vinte e poucos anos que a custo lá terminou o Secundário, ao mesmo tempo que se esfolava a trabalhar para garantir o sustento da família. Há uns tempos atrás apareceu-nos lá em desespero, só tinha trabalho ao fim-de-semana em regime de part-time como caixa de supermercado, se não tínhamos mais nada que lhe arranjássemos. Andava a caminho do hospital, deprimida, com acessos de pânico, tudo coisas que na verdade só precisavam do mais simples dos tratamentos: trabalho. Meios suficientes para viver condignamente.
Quando percebeu que ia ser colocada começou logo a chorar. Não questionou transportes, nem horário, só agradecia a quem lhe estava a ligar, como se a minha colega tivesse acabado de lhe salvar a vida. Às tantas chorava uma e chorava outra. E à volta, outras tantas galinhas tontas, que entretanto se tinham juntado a ouvir a conversa, fungavam discretamente e coçavam o canto dos olhos.
Há muitas maneiras diferentes de sair o euromilhões às pessoas.
quinta-feira, novembro 16, 2006
Tempo
É coisa que me anda a fugir por entre os dedos. Os dias passam a uma velocidade vertiginosa, em menos de um nada são horas de levantar, em ainda menos que isso já estou a caminho da cama para dormir outra vez, e pelo meio fica uma sequência atabalhoada de acontecimentos, de correrias, não só no trabalho mas também nele, e no final do dia, uma sensação de que não fiz rigorosamente nada, a não ser este andar a correr de uns lugares para os outros. Sinto-me especialmente cansada esta semana.
No outro dia olhei para o calendário e apercebi-me que já estamos no final do ano outra vez. Senti-me como o personagem principal do filme "Click", que tem um comando e faz "fast foward" na vida dele sempre que quer passar por cima de algo que não lhe interessa. Senti-me acabadinha de chegar de um "fast foward" desses.
Para onde foi este ano que está quase a chegar ao fim? Não sei. Fiz tanta coisa interessante, diverti-me, tenho montes de coisas boas para reter na memória, mas a triste verdade é que em todos os momentos a grande preocupação era a Candida, e mesmo em períodos de diversão e alegria, foram sempre filtrados pela Candida, e este será, definitivamente, o ano da Candida. Nela se tem consumido grande parte do meu tempo e das minhas energias. É definitivamente a personagem principal do meu filme deste ano. Já só me resta esperar que em 2007 saia de cartaz.
No outro dia olhei para o calendário e apercebi-me que já estamos no final do ano outra vez. Senti-me como o personagem principal do filme "Click", que tem um comando e faz "fast foward" na vida dele sempre que quer passar por cima de algo que não lhe interessa. Senti-me acabadinha de chegar de um "fast foward" desses.
Para onde foi este ano que está quase a chegar ao fim? Não sei. Fiz tanta coisa interessante, diverti-me, tenho montes de coisas boas para reter na memória, mas a triste verdade é que em todos os momentos a grande preocupação era a Candida, e mesmo em períodos de diversão e alegria, foram sempre filtrados pela Candida, e este será, definitivamente, o ano da Candida. Nela se tem consumido grande parte do meu tempo e das minhas energias. É definitivamente a personagem principal do meu filme deste ano. Já só me resta esperar que em 2007 saia de cartaz.
terça-feira, novembro 07, 2006
Referendo, lá terá que ser
Estou de acordo com a realização de novo referendo sobre a questão da Interrupção Voluntária da Gravidez. É uma das últimas heranças do Eng.º Guterres, a meu ver. O primeiro é que escusava de ter sido feito. Agora, depois de ter havido um referendo, e de a resposta ser não, não se pode alterar o sentido dessa resposta sem se voltar a perguntar. É uma questão de respeito pela própria população, julgo eu.
Fomos a referendo a primeira vez por um único motivo: o Primeiro-Ministro da altura era católico. E não quis assumir uma alteração à lei com a qual ele próprio não concordava. O cenário hoje em dia é diferente, mas infelizmente, os termos que são utilizados para defender o "sim" ou o "não" são exactamente os mesmos.
Já começou, aliás. Acho que o "suquete" do Gato Fedorento sobre o Prós e Contras em que se debateu a questão ilustra bem como é que as partes argumentam. Com muitos fundamentalismos, quanto menos esclarecimento melhor (de parte a parte, atenção!), muito alarido, muita mão no coração, direito à vida e Deus Nosso Senhor.
Eu espero sinceramente que a campanha desta vez seja diferente, mas estou convencida que vai ser o mesmo circo da outra vez. Já nem tenho paciência para os ouvir discutir. Ah e tal, porque a vida começa às dez semanas, porque começa antes disso, porque a vida é logo no momento da fecundação, porque a vida, porque a vida. Só me apetece partir para o disparate. Se há vida na fecundação, então é inquestionável que há vida no espermatozóide e no óvulo. Isso quer dizer que de todas as vezes que eu faço um broche e engulo, cometo um infanticídio?...
Não discutam a moral, nem o moralismo, porque a questão do referendo não tem a ver com moral(ismos). Não discutam a religião, porque muito menos tem a ver com a religião. Nem tem a ver com ética, nem com biologia, nem com a consciência invidual. Estes aspectos merecem-me todo o respeito mas são do domínio da nossa individualidade. Reportam-se ao modo como vivemos a nossa existência e às opções que daí decorrem. Todos eles são ulteriores à questão colocada e à própria lei que venha a ser criada.
A questão do referendo é de carácter jurídico e legislativo, tem a ver com saúde pública e com os direitos dos cidadãos. Porque estamos num Estado laico que tem a obrigação de preservar, como princípios fundamentais, a liberdade e o respeito pelas diferentes opções individuais.
E portanto, lá terá que ser o referendo. Cá estamos de novo.
Fomos a referendo a primeira vez por um único motivo: o Primeiro-Ministro da altura era católico. E não quis assumir uma alteração à lei com a qual ele próprio não concordava. O cenário hoje em dia é diferente, mas infelizmente, os termos que são utilizados para defender o "sim" ou o "não" são exactamente os mesmos.
Já começou, aliás. Acho que o "suquete" do Gato Fedorento sobre o Prós e Contras em que se debateu a questão ilustra bem como é que as partes argumentam. Com muitos fundamentalismos, quanto menos esclarecimento melhor (de parte a parte, atenção!), muito alarido, muita mão no coração, direito à vida e Deus Nosso Senhor.
Eu espero sinceramente que a campanha desta vez seja diferente, mas estou convencida que vai ser o mesmo circo da outra vez. Já nem tenho paciência para os ouvir discutir. Ah e tal, porque a vida começa às dez semanas, porque começa antes disso, porque a vida é logo no momento da fecundação, porque a vida, porque a vida. Só me apetece partir para o disparate. Se há vida na fecundação, então é inquestionável que há vida no espermatozóide e no óvulo. Isso quer dizer que de todas as vezes que eu faço um broche e engulo, cometo um infanticídio?...
Não discutam a moral, nem o moralismo, porque a questão do referendo não tem a ver com moral(ismos). Não discutam a religião, porque muito menos tem a ver com a religião. Nem tem a ver com ética, nem com biologia, nem com a consciência invidual. Estes aspectos merecem-me todo o respeito mas são do domínio da nossa individualidade. Reportam-se ao modo como vivemos a nossa existência e às opções que daí decorrem. Todos eles são ulteriores à questão colocada e à própria lei que venha a ser criada.
A questão do referendo é de carácter jurídico e legislativo, tem a ver com saúde pública e com os direitos dos cidadãos. Porque estamos num Estado laico que tem a obrigação de preservar, como princípios fundamentais, a liberdade e o respeito pelas diferentes opções individuais.
E portanto, lá terá que ser o referendo. Cá estamos de novo.
segunda-feira, novembro 06, 2006
:-(
O meu extracto bancário diz que a partir do mês que vem pago mais 25€ de renda de casa. Como em Maio já tinha subido outros 25€, chego ao fim do ano a pagar mais 50€ todos os meses.
Desde o princípio do ano, a minha entidade patronal deixou de pagar horas extraordinárias.
Ando com um encargo mensal de despesas de saúde completamente obsceno.
Faltam-me dois longos anos para acabar de pagar o carro.
Não faço a mínima ideia de quando é que poderei progredir na carreira, mas pelo andar da carruagem, deve ser lá pela altura da reforma do Eng.º Sócrates (ou da minha).
Não acertei um único número no Euromilhões.
Vou fazer greve na próxima Quinta-Feira, dois dias nem pensar, primeiro porque sou contra greves a servirem de pretexto para fins-de-semana prolongados. E depois porque financeiramente seria incomportável. Já fazer um dia, é um rombo de tal ordem que se me ponho a pensar muito nisso, ainda acabo por vir trabalhar.
Estou no vermelho. Outra vez. Mas que grande merda.
Desde o princípio do ano, a minha entidade patronal deixou de pagar horas extraordinárias.
Ando com um encargo mensal de despesas de saúde completamente obsceno.
Faltam-me dois longos anos para acabar de pagar o carro.
Não faço a mínima ideia de quando é que poderei progredir na carreira, mas pelo andar da carruagem, deve ser lá pela altura da reforma do Eng.º Sócrates (ou da minha).
Não acertei um único número no Euromilhões.
Vou fazer greve na próxima Quinta-Feira, dois dias nem pensar, primeiro porque sou contra greves a servirem de pretexto para fins-de-semana prolongados. E depois porque financeiramente seria incomportável. Já fazer um dia, é um rombo de tal ordem que se me ponho a pensar muito nisso, ainda acabo por vir trabalhar.
Estou no vermelho. Outra vez. Mas que grande merda.
domingo, novembro 05, 2006
Gavetas
Coisa que eu devia ser proibida de ter. E porquê? Porque só me servem para duas coisas:
para eu deitar lá para dentro as coisas que não me fazem falta nenhuma mas que não consigo deitar fora vá-se lá saber porquê;
ou
para arrumar muito bem arrumadinhas coisas que eu acho que são importantes, mas que vão para o meio da confusão e eu nunca mais me lembro que as tenho nem onde é que foram parar.
Este fim-de-semana, à procura de uma coisa que não encontrei, acabei a fazer algo muito positivo para energizar o ambiente da casa (dizem os senhores do Feng-Shui, e eu acho que isto tem um fundo de verdade). Dei uma volta tal aqui às três gavetas da secretária que deitei fora, sem exagero, uns três quilos de papel e outros objectos inúteis.
Fiquei medianamente satisfeita. Gostava de ter achado o que andava à procura (há tantas outras gavetas por aqui, valha-me Deus!!). Mas por outro lado fiquei com estas três tão arrumadinhas e organizadinhas, que mal posso esperar por começar a entupi-las de porcaria outra vez!...
Upgrade: Deve ter sido da agitação energética. Esta noite (de Domingo para Segunda), uma das prateleiras da estante caiu outra vez! E é sempre a mesma. Curioso...
para eu deitar lá para dentro as coisas que não me fazem falta nenhuma mas que não consigo deitar fora vá-se lá saber porquê;
ou
para arrumar muito bem arrumadinhas coisas que eu acho que são importantes, mas que vão para o meio da confusão e eu nunca mais me lembro que as tenho nem onde é que foram parar.
Este fim-de-semana, à procura de uma coisa que não encontrei, acabei a fazer algo muito positivo para energizar o ambiente da casa (dizem os senhores do Feng-Shui, e eu acho que isto tem um fundo de verdade). Dei uma volta tal aqui às três gavetas da secretária que deitei fora, sem exagero, uns três quilos de papel e outros objectos inúteis.
Fiquei medianamente satisfeita. Gostava de ter achado o que andava à procura (há tantas outras gavetas por aqui, valha-me Deus!!). Mas por outro lado fiquei com estas três tão arrumadinhas e organizadinhas, que mal posso esperar por começar a entupi-las de porcaria outra vez!...
Upgrade: Deve ter sido da agitação energética. Esta noite (de Domingo para Segunda), uma das prateleiras da estante caiu outra vez! E é sempre a mesma. Curioso...
sexta-feira, novembro 03, 2006
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