Por causa dumas políticas pseudo-moralizadoras e ilusoriamente restritivas de algum pessoal mais abusador, os meus colegas informáticos, que com toda a certeza passam 100% do seu horário de expediente recorrendo à internet para fins exclusivamente profissionais (e se não o fizerem também nunca ninguém vai saber porque eles, para além de donos da moral e dos bons costumes, são os administradores do sistema), deixei esta semana de ter acesso às caixas de comentários do blogger e à minha própria conta. O que não me permite comentar, nem actualizar esta chafarica no trabalho.
Por causa disso, e porque os meus dias continuam a um ritmo alucinante (nova entrevista para mudar de emprego, marcação de nova consulta para a mãe, muito trabalho - sim, que eu entre uns comentários em blogs e umas novas postagens sempre vou fazendo alguma coisinha -, imobiliárias para angariar a venda da minha casa e já lá vão quase dois anos, amigos a precisarem da minha atenção e eu a precisar da atenção deles), não tem dado para deixar novos posts.
É a ironia do cibernauta, não posta porque não tem assunto, e outras vezes não posta porque os assuntos são tantos que não sobra tempo para escrever. Vou oferecer-me de prenda de anos a instalação da netcabo, e a partir daí volto a estar ligada ao mundo a partir de casa.
Pois, porque amanhã também acontecem muitas coisas. Uma delas é ir com a minha mãe para o hospital, a ver se é desta que ela é consultada. Outra é celebrar o aniversário número 35!...
terça-feira, fevereiro 27, 2007
sábado, fevereiro 17, 2007
Suor, muito suor
Enquanto se está no meio duma aula de ginástica, com o suor a escorrer pela cara abaixo e pelo corpo todo, parando o dito apenas onde a imaginação de qualquer um queira conceber, com o cérebro aos gritos a dizer de forma alternada "já cheeeeeeeega!" e "áaaaaaaaguaaaaaaaaa!", passam-nos coisas muito estranhas pela cabeça.
Ontem, quando a monitora deu a ordem "virar de barriga para cima, e abdominais!", eu dei comigo a conceber este pensamento: "eh pá, finalmente um bocadinho para poder descansar e recuperar algum fôlego". E depois pensei, isto está a dar cabo de mim. Então eu já assumo com descanso estar de barriga para cima a fazer abdominais à maluca?... Em que monstro da actividade física está esta mulher a tornar-me?
E as dores? Estou aqui que nem me aguento... E o bem que aquilo me faz? Maravilha!...
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
Acontecimentos, demasiados
"Entre os dias que correm menos mal
Lá vem um que nos dá mais que fazer"
É assim que eu me sinto em relação ao dia de ontem. Tantos dias às vezes que se arrastam uns atrás dos outros, e depois quando algo de significativo tem que suceder, bumba!, vem tudo ao mesmo tempo.
A minha mãe bastante doente, e o desespero para lhe arranjar a assistência médica apropriada.
A minha própria saúde, uma preocupação constante e a requerer muito do meu tempo.
A vida profissional em fase determinante, com contactos e mais contactos, e a necessidade de estar atenta, assertiva, bem disposta, calma.
Tudo isto levou a que ontem eu tivesse uma óptima conversa com um superior hierárquico, uma colposcopia na Maternidade Alfredo da Costa, mais outra conversa, desta vez péssima, com outro superior hierárquico, e no meio de tudo isto, procurar consulta para a mãe, tentar com todos os meios ao nosso alcance que ela seja atendida o mais depressa possível, tentar que a conversa péssima não se sobreponha à conversa óptima... Só sei que no fim do dia a minha cabeça doía e tudo o que me apetecia era colo.
Abençoados anti-depressivos. Não fossem eles, e tenho a certeza absoluta que ontem o meu dia tinha sido um desastre. E abençoados sejam os anjos da guarda, a irmã anjo-da-guarda e eterna companheira de angústias (e alegrias!), os amigos anjos-da-guarda que andam a trabalhar na sombra só porque querem o meu bem, o companheiro anjo-da-guarda que permanece ao meu lado apesar de todos os problemas que andamos a enfrentar há tanto tempo.
Hoje é outro dia. Existir é isto.
Lá vem um que nos dá mais que fazer"
É assim que eu me sinto em relação ao dia de ontem. Tantos dias às vezes que se arrastam uns atrás dos outros, e depois quando algo de significativo tem que suceder, bumba!, vem tudo ao mesmo tempo.
A minha mãe bastante doente, e o desespero para lhe arranjar a assistência médica apropriada.
A minha própria saúde, uma preocupação constante e a requerer muito do meu tempo.
A vida profissional em fase determinante, com contactos e mais contactos, e a necessidade de estar atenta, assertiva, bem disposta, calma.
Tudo isto levou a que ontem eu tivesse uma óptima conversa com um superior hierárquico, uma colposcopia na Maternidade Alfredo da Costa, mais outra conversa, desta vez péssima, com outro superior hierárquico, e no meio de tudo isto, procurar consulta para a mãe, tentar com todos os meios ao nosso alcance que ela seja atendida o mais depressa possível, tentar que a conversa péssima não se sobreponha à conversa óptima... Só sei que no fim do dia a minha cabeça doía e tudo o que me apetecia era colo.
Abençoados anti-depressivos. Não fossem eles, e tenho a certeza absoluta que ontem o meu dia tinha sido um desastre. E abençoados sejam os anjos da guarda, a irmã anjo-da-guarda e eterna companheira de angústias (e alegrias!), os amigos anjos-da-guarda que andam a trabalhar na sombra só porque querem o meu bem, o companheiro anjo-da-guarda que permanece ao meu lado apesar de todos os problemas que andamos a enfrentar há tanto tempo.
Hoje é outro dia. Existir é isto.
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
Sou contra
Esta coisa nova do Blogger. Isto era para quê? Simplificar, não era?...
Depois de me mudarem para isto compulsivamente, nunca mais consegui deixar comentários noutros blogs, porque esta porra está sempre a pedir-me para validar o e-mail, ou lá o que é. Nem sequer no meu próprio blog! Tenho que entrar no blogger e só depois é que fico "reconhecível". Mas que treta!...
Depois de me mudarem para isto compulsivamente, nunca mais consegui deixar comentários noutros blogs, porque esta porra está sempre a pedir-me para validar o e-mail, ou lá o que é. Nem sequer no meu próprio blog! Tenho que entrar no blogger e só depois é que fico "reconhecível". Mas que treta!...
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Será que sou assísmica?...
Como é que isto pode ser? Pessoas sentadas a um metro de mim, disseram de repente: "Sentiram isto? A minha secretária abanou!". E eu, nada. Nadinha. Passou-me completamente ao lado, não senti nada, mais outro tremor de terra, tudo a dizer que sim senhor, que a terra tremeu, e eu aqui estou, sem saber o que isso é.
Que eu não queria assim um tremor de terra de deitar prédios abaixo, nada disso, mas caramba, gostava de perceber como é esta sensação de ter o chão a tremer debaixo dos pés. Mas eu devo sofrer de uma patologia qualquer. Não há pessoas que não sentem dor? Eu devo ter uma insensibilidade congénita aos sismos. Sou assísmica, só pode ser. E parecendo que não, isto pode explicar muita coisa...
Que eu não queria assim um tremor de terra de deitar prédios abaixo, nada disso, mas caramba, gostava de perceber como é esta sensação de ter o chão a tremer debaixo dos pés. Mas eu devo sofrer de uma patologia qualquer. Não há pessoas que não sentem dor? Eu devo ter uma insensibilidade congénita aos sismos. Sou assísmica, só pode ser. E parecendo que não, isto pode explicar muita coisa...
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Cada tiro cada melro, cada cavadela cada minhoca
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Resmas de histórias destas, resmas
Para ler e reflectir. E ajudar a decidir, pelo menos assim o espero.
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Vivam os anti-depressivos!
Na Segunda-Feira passada cheguei ao pé do meu médico num estado de tal maneira miserável, que ao fim de cinco segundos ele já estava a passar a receita dos comprimidinhos que fazem rir os elefantes. "A pílula da felicidade", foi o que ele lhe chamou. E sim, infelizmente a depressão é mais outro efeito colatoral do problema que já chateia tanto que já nem me apetece pronunciar-lhe o nome. É isso mesmo, olha, vou dar um nome à puta da minha candidíase. Vai passar a chamar-se Voldemort, ou aquela cujo nome não pode ser pronunciado.
Que isto só me faz lembrar aquela anedota do médico que atende um doente com diarreia, e que por engano lhe passa calmantes. Mais tarde quando o encontra e lhe pergunta se está melhor, o doente responde: "muito melhor, senhor doutor. Eu continuo a borrar-me todo, mas agora já não me ralo".
Mas não é que a coisa funciona? Desde Segunda-Feira para cá que já consigo dormir sem pesadelos estúpidos, não ando a chorar por tudo e por nada, tenho as ideias mais claras, e isto é que eu acho fantástico, recebi ontem a convocatória para uma entrevista de emprego, e hoje tive uma conversa com um amigo que pode ter sido uma ajuda preciosa para definir o meu futuro profissional. Ah! E pagaram-me o almoço num restaurante fino dois dias seguidos!
É o que diz a minha irmã. À conta dos anti-depressivos ainda vendo a casa já esta semana!...
Que isto só me faz lembrar aquela anedota do médico que atende um doente com diarreia, e que por engano lhe passa calmantes. Mais tarde quando o encontra e lhe pergunta se está melhor, o doente responde: "muito melhor, senhor doutor. Eu continuo a borrar-me todo, mas agora já não me ralo".
Mas não é que a coisa funciona? Desde Segunda-Feira para cá que já consigo dormir sem pesadelos estúpidos, não ando a chorar por tudo e por nada, tenho as ideias mais claras, e isto é que eu acho fantástico, recebi ontem a convocatória para uma entrevista de emprego, e hoje tive uma conversa com um amigo que pode ter sido uma ajuda preciosa para definir o meu futuro profissional. Ah! E pagaram-me o almoço num restaurante fino dois dias seguidos!
É o que diz a minha irmã. À conta dos anti-depressivos ainda vendo a casa já esta semana!...
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