Confesso que não tenho uma opinião inteiramente formada. Que eles têm uma vida muito melhor que a minha, e que a ideia de juízes a fazerem greve me parece tão inusitada quanto as maçãs a caírem para cima, lá isso é verdade.
Por outro lado, os meus princípios de esquerda têm como lei fundamental que todos têm direito à greve, e quando se fala em abdicar disto, seja para que classe for, começo logo a torcer o nariz.
Mas tudo isto é teoria. Quem pelos vistos anda dentro do convento tem outras histórias para contar. Continuo com dúvidas, mas fiquei a pensar nisto.
1 comentário:
Realmente as fronteiras entre direita, esquerda, direitos, obrigações e órgãos de soberania, são muitas vezes indefinidas.
É preciso saber que a Justiça sendo um órgão isento e independente (parece óbvio), é também ela um órgão de soberania, ou seja, deve andar em linhas paralelas com quem nos governa, mas tal como quaisquer linhas paralelas não se devem tocar.
As responsabilidades são obviamente, são iguais.
Já agora, e quanto às questões do direito à greve, este é indiscustível e nunca deve ser posto em causa, mas, a Sociedade encarregou-se de moldar de forma perversa este direito.
Ora vejamos, será que uma família com 4 pessoas com um rendimento médio/baixo pode dar-se ao luxo de poder fazer greve, por mais justa que ela seja?
Quem é que hoje em dia pode fazer greve?
Respondo: A quem o sindicato repõem o ordenado ou quem tem ordenado que possa fazer frente à greve. QUE É UM DIREITO FUNDAMENTAL.
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