Algumas vezes já tenho vindo para aqui falar das minhas aspirações a mudar de emprego. Não sou criatura para andar a lamentar-me sobre alguma coisa que esteja mal na minha vida e não fazer nada para a modificar. Vai daí, desde há coisa de um ano, passei a estar muito atenta às ofertas que me pudessem convir, e tenho vindo a candidatar-me a alguns concursos públicos, ou simplesmente enviando cartas de apresentação.
Já sei à partida que isto é um bocado dar murros em pontas de faca. Em 99,99% dos casos em que aparece um concurso público, sobretudo se for interno, está "reservado" o cargo para a pessoa que já o ocupa, sendo aquilo mais uma formalidade para resolver a situação à pessoa do que propriamente para seleccionar seja quem for. Mesmo assim, tem valido a pena concorrer, porque sempre vou distribuíndo o meu currículo e passando informação a meu respeito, se não for para aquele concurso pode sempre surgir outra coisa qualquer.
Nas últimas semanas surgiram várias coisas interessantes, daquelas que eu se pudesse até pagava para ir fazer. Ontem mandei uma candidatura para um lugar que é tão completamente a minha cara, que até me enervei a ler o anúncio.
E mais uma vez lá me meti eu toda no correio, o meu curso do Secundário, a minha Licenciatura, a minha Pós-Graduação, as acções de formação - as boas e as da treta, só para encher -, a minha passagem pelo Teatro de amadores, as minhas pretensas vocações literárias, o meu Inglês falado e escrito, o meu domínio de informática na óptica do utilizador.
Lá seguiram via postal, as minhas expectativas. Com uma linda carta muito profissional, onde é possível ler-se, nas entrelinhas, levem-me daqui, que eu prometo que não se arrependem...
2 comentários:
não sou ministro, senão metia cunha...
Estou aqui a torcer tudo que é dedo!
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